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Procura pelo saudável e menor interesse em cozinhar

24/02/2022

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Procura pelo saudável e menor interesse em cozinhar

Artigo original publicado na Hipersuper

Apesar do mercado out of home mostrar recuperação, mas com evolução ainda distante quando comparamos com o contexto pré-pandemia, com a possibilidade de fazer refeições fora de casa, vemos o consumidor português menos dedicado ao ato de cozinhar e mais interessado em conveniência e pratos preparados.

Se no auge da pandemia as farinhas, fermentos, manteigas e margarinas tomaram conta das receitas preparadas pelos portugueses, o que vemos agora é um abrandamento destas categorias. Essa tendência ocorre também no caso de outras gorduras alimentares como o Óleo e o Azeite.

Logo após os primeiros meses de início da pandemia, o crescimento dos Óleos começou a abrandar e desde o início de 2021 os lares realmente afastaram-se da categoria. O posicionamento dos Óleos como vilões da saúde, parece estar a ganhar força. Tanto que são principalmente os casais com filhos e os reformados que deixam de comprar Óleos.

É principalmente o Óleo de Girassol que perde penetração nos lares portugueses (-6.4pp), enquanto o Óleo de Coco torna-se mais atrativo, mas este crescimento ainda é insuficiente para impactar o total da categoria. Porém, vemos o consumidor a priorizar as tendências do mercado e o Óleo de Coco acaba por surfar nesta onda, sendo popular por benefícios como fortalecimento do sistema imunitário, contribuição para perda de peso, aumento da saciedade e até mesmo utilizado para outros objetivos relacionados a higiene e beleza.

Já os Azeites voltam a atrair novos lares portugueses, mas nada comparado aos meses de confinamento. Além disso, é o Azeite Refinado que se desenvolve e o consumidor diminui o investimento por ato de compra no último trimestre, assim, começam a haver indícios de alguma desvalorização da categoria (preço e qualidade).

Seja para a preparação de bolos, pães, tartes ou mesmo para barrar, as manteigas e margarinas ganharam grande relevância nos lares nos meses de confinamento. Entretanto, quando as restrições foram diminuídas, os portugueses parecem ter deixado de passar tanto tempo na cozinha e assim a atratividade destas categorias diminuiu.

O consumidor português mostra sinais de menor interesse em cozinhar depois de tantos meses em que praticamente não teve outra opção senão esta. Entretanto, com as temperaturas mais baixas e com as novas restrições do governo, os próximos meses tendem a ser de maior recolhimento e disponibilidade dentro de casa, assim, os Óleos mais saudáveis e Azeites que oferecerem benefícios associados a saudabilidade, acompanhando assim o interesse do consumidor, podem recuperar crescimento.

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Ana Raquel Santos
Senior Client Executive

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